quarta-feira, 3 de março de 2010

Primeiro beijo? Não tive!

Normalmente consideramos muitíssimo especial o momento do nosso primeiro beijo. Principalmente se ele tiver sido muito esperado como o meu, que só aconteceu aos 14 anos! Mas, hoje, ao me lembrar da data, quis esquecer da cena. Foi ridículo! Um lugar manjado, um Justificarescurinho num banco da Beira-Rio; um horário péssimo, entrada noturna na escola, aquele horário em que todo mundo estava passando no ônibus voltando do trabalho ou indo pra escola; uma roupa horrorosa (fico me perguntando como eu tinha coragem de usar aquelas calças com a boca apertadinha e as pernas largas, as famosas calças bags ou semi-bags!!! e ainda combinar com camisa de malha tipo masculina!); uma música de novela (What's going on?) e um carinha... feio e sem noção!
Tudo bem, sei que nesse momento devo estar recebendo críticas do tipo "Cruzes! Ela vai falar mal do cara?!". Vou. Vou, sim! Vou mesmo! Ele merece! Na época era um cara legal, com quem estive um bom tempo! Mas, ele nunca me perdoou por tê-lo deixado! E anos depois acabou fazendo intrigas com meu nome e me deixando numa situação constrangedora na Web por conta de ofensas de sua atual mulher que pensava que eu (Imaginem!!!) tantos anos depois, ainda o procurava! Eu nem sabia onde ele morava, se era gordo ou magro, careca ou barbudo! Ele inventava histórias com meu nome pra ela, como se eu morresse de amores por ele. E era exatamente o contrário, ele é que de vez em quando aparecia... um email, uma mensagem no orkut falso, uma vista inesperada... é, ele veio até a minha casa! Pena que foi antes de eu descobrir tudo, porque se eu soubesse do que ele andava falando pra mulher dele, eu o teria escurraçado da minha casa. Ridículo! Um homem velho desses bancando o garotão! Crente que estava abafando! Fez papel de otário porque quando a esposa dele me mandou um email ofensivo, eu contei tudo a ela e fiz questão de desdenhar! "Tem pelo menos 14 anos que não me interesso pelo seu marido, desde que EU terminei com ele e nunca mais quis voltar!".
Depois de me ouvir, ela morreu de vergonha e se desculpou. Afinal de contas eu tenho o meu amor, tenho meu namorado e prezo muito meu relacionamento. Cheguei a dizer a ela que se ele inventasse mais alguma história que me constrangesse, eu entraria com um processo contra ele por calúnia e difamação e danos morais por ter sido xingada na Web. Sim! Ela me acusou e me ofendeu! E não foi a primeira. Antes disso, teve uma amante dele que resolveu fazer gracinha comigo e ele fingia não conhecer. Contei tudo à mulher dele! Inclusive o nome que a amante usava!
Tempos depois, ela me adicionou no orkut, cheio de fotos do casal. Parece que se entenderam! Bom pra eles! Eu só espero que ele nunca mais tente coisa parecida senão ganhará um processo. E que nunca mais apareça na minha frente! Afinal, assim que eu terminar este texto, apagarei de vez o episódio da minha memória... primeiro beijo? Não tive... comecei no segundo namorado!
A gente passa por cada uma!

3 comentários:

  1. Como eu queria que esse beijador fosse erudito uma vez na vida e caçasse no google um "primeiro beijo?" !!!

    Ia ser o golpe de misericórdia... melhor que processo por danos morais, melhor que vingança com atual esposa... ia ser a falência declarada do ego murcho de um garanhão...

    Fica aqui meu voto! rs

    beijo

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  2. hahaha!
    Que comédia!

    Essas coisas tiram a gente do sério mesmo, mas o seu texto tem um toque de humor irônico que eu adoooro, viu?!

    Beijos!

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  3. Hum...
    Já ouvi esta história antes!
    Me lembro bem, dei boas risadas naquele dia.
    Constrangedor que um homem tome atitudes como essa, faz papel de criança, a envolve em intrigas e você vira a amante sem ser amante!
    Parece coisa de novela, sabia?
    Ele deve ter apanhado da esposa depois, ao menos merecia isso, e ela, coitada, o aceita de volta.
    Não entendo mesmo essa dinâmica de casal, da vida a dois.

    Gostei do texto, me fez ter um Déjà vu! rs
    Beijo!

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"Não, meu coração não é maior que o mundo, é muito menor. Nele não cabem nem as minhas dores, por isso gosto tanto de me contar!" (CDA)